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Bilhete Único, um projeto sem estratégias!

Um dos maiores problemas da população mais carente é o transporte público! Mas isso não é uma novidade para a população, pois as pessoas fazem uso do transporte público diariamente. Com o crescimento desordenado das grandes cidades, esse problema foi se agravando cada vez e com ele trazendo outros problemas para a mobilidade urbana.

De uma década para cá avançamos na melhoria da qualidade de vida da população no que diz respeito à distribuição de renda, onde a contenção da inflação teve sua contribuição para isso, além dos programas sociais desenvolvidos pelo Governo Federal, como o programa bolsa família e outros similares que reunidos somaram uma pequena renda para as famílias que antes não tinha nada ou quase nada.

As transformações acontecem na cidade, à paisagem se transforma e se refaz com os projetos arquitetônicos das grandes cidades, mas também acontecem invasões e o poder público fecham os olhos para isso, enquanto os problemas de mobilidade urbana vão se agravando. A cidade cresce, os terrenos são ocupados, as áreas verdes são destruídas e ali nasce uma nova comunidade, sem estrutura nenhuma e sem o olhar atento do poder público.  Não é só mais uma comunidade que nasce, mas também inúmeros problemas, como o da violência, o da saúde, o da educação e, sem dúvida o problema do transporte público também.

Já pudemos perceber que são inúmeros os problemas com as ocupações desordenadas, mas queremos-nos a ater aos problemas do transporte público em Fortaleza no Estado do Ceará.

No ano de 2012 uma proposta definiu a campanha eleitoral em Fortaleza, “O Bilhete Único”, elegendo para prefeito Roberto Claudio. Com a esperança de que o transporte fosse melhorar a maioria da população que faz uso do transporte público na cidade decidiu esta eleição. Já fazem três meses de sua implantação e o problema persiste.

É bem verdade que houve uma melhora para alguns trabalhadores que não precisa passar pelos terminais. Isso gerou economia de tempo e de dinheiro, mas não resolveu o problema para a maior parte da população. O projeto é muito bom e inspirado em outros Estados onde o Sistema deu certo.

Aqui em Fortaleza o grande vilão é o transito, as avenidas são estreitas para dar vazão a uma enorme quantidade de veículos. Como a distribuição de renda melhorou em nosso país, muitas pessoas tiveram a oportunidade de comprar o seu próprio veículo para não mais depender do transporte público. Isso aconteceu porque o transporte público já não satisfazia os trabalhadores, pois os ônibus, já demoravam muito para passar e quando passavam, estavam superlotados, as pessoas não conseguiam mais subir, ou seja, a espera continuava até o próximo transporte passar numa situação melhor, mas aí já era tarde para curtir a família e descansar para o próximo dia.

Com o objetivo de driblar esta situação cansativa e desumana, muitas pessoas compraram seu veículo para melhorar a sua qualidade de vida, mas com isso um novo problema surgiu e afetou cada vez mais o transporte público.  Ou seja, na nossa avaliação o transito precisa melhorar para que o bilhete único funcione e traga a tão sonhada economia de tempo e dinheiro para a população.

Uma sugestão para melhorar o transporte púbico seria a faixa exclusiva para ônibus em toda extensão das principais avenidas engarrafadas, como Avenida Dom Manoel, Aguanhambi, Borges de Melo, Alberto Magno, Expedicionários, Universidade, Duque de Caxias, Abolição, Raul Barbosa e tantas outras com trânsito lento em Fortaleza.

Com esta medida, com certeza irá desagradar muitas pessoas, mas podemos dizer que, em quanto um ônibus transporta mais de cem pessoas, um veículo próprio transporta cinco e na sua maioria das vezes só transporta o motorista, portanto há argumento tal implantação.

Com esta medida, os ônibus não iriam se atrasar mais, pois não iriam ficar presos nos engarrafamentos e todos teriam hora certa para sair e chegar a sua casa sem se cansar tanto.

Poderia citar outros argumentos, mas prefiro deixar que você pense e os faça, a final você pode discordar de mim, então contra argumentaremos nos comentários.