domingo, 30 de outubro de 2011

Assédio Moral: você é vítima ou causador?

É invísivel, mas presente em muitas repartições públicas e particulares. O assédio moral ou violência no trabalho é tão antigo quanto o próprio trabalho. Tema de dissertação de mestrado e muito presente nos jornais, a violência resiste firme e forte no mundo do trabalho nos dias atuais. Mas como reconhecer um assédio moral?
Muitas pessoas são vítimas de assédio, mas não sabem disso. A violência é tão presente e tão constante que as pessoas já se acostumaram com isso, e acham normal, que  seu chefe os chamem de abestado, de incompetente, de cavalo e de outros termos que lhe convier no momento. As coisas acontecem com tanta frequência que o grupo acha engraçado e até riem da situação, mas, a pessoa que sofre a violência, fica acuada de tal forma que baixa a cabeça e nada diz, outros ficam vermelho e não aceitam a agressão, respondem, afirma e defendem-se, mas de nada adianta, pois naquele momento a vez é do chefe autocrático e impiedoso.
O perfil do assediador é fácil de identificar, para eles tudo é prioridade, estão sempre repetindo que fazem tudo sozinho e que os outros atrapalham, são pessoas centralizadoras e que não gostam de delegar responsabilidades a ninguém, pois o objetivo é ser o centro das atenções e sempre dizer que resolveu ou vai resolver tudo sozinho. Prendem as informações que são comuns a todos,  para na hora da necessidade extrema, esta pessoa chegar como o salvador da situação e receber um meríto que não é seu, mas de toda a sua equipe. O mais importante! Prende as informações, mas quer saber de tudo, aonde vai, com quem vai e o que está pensando, querem controlar todos os seus passos.
Não consigo entender, como estas pessoas que se dizem temente à Deus, inteligentes e resolutivas não enxergam o mal que causam aos seus colaboradores e a sí própria, pois quem trabalha sobre pressão não consegue produzir o que deveria, e se conseguir não vai querer, pois foi humilhada, ridicularizada, hostilizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos colegas de trabalho, que por sua vez, como medo do desemprego e de serem ridicularizados também, ropem os laços afetivos com o colega, estimulando cada vez mais a individualidade no trabalho.
 As perspectivas são sombrias para quem tabalha num ambiente onde o assédio moral é predominante, a depressão, a angustia e outros danos psíquicos serão a herança deixadas por pessoas que se dizem ser, boa e protetora dos mais fracos.
Talvez seja um exagero de minha parte, mas, se nos reportarmos a história, o Holocausto começou com simples xingamentos e palavrões contra os judeos, em seguida vinheram as leis e depois a barbarie, milhares de pessoas sendo exterminadas por serem inferiores, na visão nazista. E acredite os nazisatas eram intelectuais, religiosos, militantes políticos e outros seguimentos sociais importante, mas isso é história longa.
Nós devemos ficar alerta e não encararmos o assédio como natural. Se aceitarmos isso calado, seremos coniventes e colaboradores para tal violência. Então vamos refletir sobre o problema e tentarmos achar uma solução digna de socialistas que somos. Socialista sim! Pois todos aqueles que lutam contra a injustiça é socialista.
A referência ao Holocausto, é apenas para entendermos que o mal é presente e necessita urgentemente ser discutido para as pessoas se darem conta dos prejuízos ocasionados pela falta de sensibilidade. O mal age em cadeia prejudicando a todos, principalmente quem está lá ponta, o consumidor final. Isso porque a pessoa violentada está magoada e não foi sensibilzada para a importância do seu trabalho na equipe, logo vai atrasar, não por querer! Mas pela desorientação causada pela violência. Atrasando, atrasa quem depende dela, prejudica a equipe, o chefe , o superior do chefe e o superior do superior, prejudica o consumidor e ocasionando um  transtorno geral a todos.
E você o que pretende fazer? Divulgar o texto ou sugerir outras ações para combater o assédio moral?

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Aminha história, parece com a sua?

Hoje aos 38 anos de idade, sou formado em pedagogia por uma faculdade particular. Comecei a estudar já um pouco tarde, acredito que aos sete anos de idade em Sobral. Quando cheguei a Fortaleza fui fazer a 1ª série do 1º grau no colégio Castelo Branco, ali já comecei com dificuldade, a escola era longe da minha casa, pois eu morava próximo Avenida dos expedicionários, mais precisamente próximo ao prédio que hoje é a Ettufor. Neste período já havia greves de professores! Depois de concluir o ano escolar fui morar com uma senhora na Avenida Visconde do Rio Branco, onde passei 2 (dois) anos de minha vida. Lá eu fazia trabalhos domésticos e estudava em uma escola Municipal. Sempre fui um sonhador e alguém que adora a liberdade de ir e vir e de expressão, logo fui a  procura de outro meio de vida. Aos treze anos decidi sair desta casa onde eu constantemente era tolhido pelas senhoras com quem convivi durante 2 (dois) anos, mas que também foram pessoas importantes para formação da minha personalidade. Logo quando sai desta casa consegui uma vaga na Febemce - Fundação do bem estar do menor, fui trabalhar no supermercado Romcy da gentilândia, depois no Jumbo da Bezerra de Menezes, em pouco tempo fui convidado para ir à São Paulo, de cara não pensei duas vezes e aceitei imediatamente, era uma oportunidade de conhecer a maior cidade do país, e  de ter uma liberdade menos vigiada, logo cemecei a fumar. Eu tinha apenas 13 (treze) anos e uma mente aguçada e sedenta por liberdade total, meu apelido era gordinho, em apenas um mês fiquei seco em vida. Foi apenas um mês e o suficiente para ficar magro e bem diferente, ao retornar as pessoas pessavam que eu estava com aids, pois foi neste período de 1986 para frente que a doença se popularizou. Em São Paulo, ainda comecei a estudar, foram só alguns dias, mas pude sentir a diferença na qualidade da educação, a escola em que me matriculei, era municipal, mas parecia na época um colégio Cearense em Fortaleza. Retornando a Fortaleza procurei retornar as minha atividades no supermercado e retornei para o Romcy Montese, o melhor período da minha vida. Recebia meio salário mínimo e ainda recebia uns trocados que se tornava um bom dinheiro, onde me mantinha e ainda ajuda minha mãe nas despezas. Depois do Romcy Montese, trabalhei no Romcy Aldeota e no Romcy Solon Pinheiro, neste último vi muitas mazelas pelo centro, crianças se drogando, furtando e se prostituindo. A medida em que o tempo passava, eu sempre pensava em ser alguém de posses, por isso a educação para mim, sempre foi prioridade, sempre trabalhando e estudando. Ao completar 18 (dezoito) anos não poderia mais ficar no supermercado, então fui atrás de sobreviver de outra forma. Logo quando saí do supermercardo fui vender purificador de àgua, durante um mês, andei muito por fortaleza, gastei muito dinheiro com passagens, e durante esse período consegui vender apenas um purificador de àgua, foi aí que eu percebi que não seria um bom negócio e resolvi desistir desse trabalho. Foi a pior experiência da minha vida em termos de trabalho. Estudava, mas também sonhava. Logo quando completei a maior idade me escrevi no programam Irapuã Lima, onde cantei e fui gongado, mas não me arrependo. Apesar de ter sido gongado, fiquei satisfeito, pois enfrentei os meus medos e pela primeira vez uma plateia, foi uma experiência e tanto. Meu primeiro trabalho de carteira assinada foi na Confeitaria Escala no Centro da Cidade, onde trabalhei como balconista e chapeiro, ainda hoje considero um dos meus melhores empregos, a confeitaria ainda existe na praça do Ferreia como L'escsale. Trabalhei um ano completo, quando saí, a minha idenização só foi suficiente para pagar uma bota (tênis) M2000. Em seguida fui trabalhar em uma outra lanchonete, mas por pouco tempo, o salário era  pouco e a carteira não era registrada, depois disso fui trabalhar na Casa da Construção na Avenida Domingos Olípio, quando a Avenida ainda não tinha sido alargada, lá entrei como contínuo e em seguida promovido a auxiliar de escritório, neste período já pai de Joyce Kelly, onde recebia 2 (dois) salários mínimos somente para ela, morava na casa de minha irmã na lagoa do Opaia, estudava no Colégio Municipal Filgueiras Lima, onde comecei no movimento estudantil, onde fui presidente do Grêmio D. Hélder Câmara, quando viajei para o Congresso da UBES em São Paulo. Mas para que tudo isso acontecesse tive que sair do meu emprego, pelo movimento estudantil, uma loucura! Não me arrependo, pois esse período da minha vida  foi mágico,  quando aprendi de fato o que é liberdade e o preço dela. Depois dessas experiências fui trabalhar na Vucunha no Maracanaú, onde entrei como ajudante de produção e logo com apenas 3 (três) meses fui promovido para Revisor de tecido, para mim não foi nenhuma surpresa, pois fui muito dedicado e competente no que eu fiz, pretenção? Não! Eu sempre procurei me sobressair dos demais, isso é natural, não preciso forçar nada, sou compromissado, prestativo, amigo e compreenssivo, um pouco ortodoxo, confesso, mas maleável. Na Vicunha trabalhei um ano e oito meses, pedi para ser demitido para trabalhar como cobrador de ônibus na empresa CTC, mas foi uma frutração, trabalhei apenas um ano e fui demitido por me envolver com o movimento sindical. Estava de atestado e antes mesmo de acabar o atestado resolvi voltar e me escrever na eleição da CIPA, fui barrado e demitido, indignado com a injustiça, entrei na justiça pedido reintegração, mas foi em vão, várias audiências e nada se resolvia, foi então que sem saída resolvi vender Loteria do Sonho e Poupa Ganha, tudo isso para poder me manter as minhas necessidade e de minha família. Sugiu na comunidade a oportunidade de um curso gratuito para cabeleleiro, fiz e exerço a profissão até hoje. Já formado cabeleleiro, resolvi fazer um acordo para comprar o meu material e trabalhar. Fiquei trabalhnado paralelamente com a loteria dos sonhos e cortando cabelo em casa. Consegui fazer um ponto para mim e lá fui trabalhar em 1999, onde trabalho até hoje. Durante um bom tempo me mantive somente com o ganho do salão. Iniciei minha faculdade em 2002 com a ajuda do meu irmão valdecy, que pagava a metade da minha faculdade, infelismente as dificuldade chegaram e meu irmão não pode mais me ajudar, então resolvi trabalhar em outra atividade paralelamente para concluir minha faculdade. Talvez os fatos não esteja organizados cronológicamente, mas não impota! Com certeza entenderão a história. Já fazendo parte do movimento estudantil, cheguei a fundar grupos com amigos do movimento, me aproximei de políticos e fundei uma intituição comunitária no Passsré, onde presidi por 4 (quatro) longos anos, onde dei uma parada nos estudos para me dedicar o movimento comunitário, durante esse período compreendido entre 1996 a 2000, fiquei muito conhecido  na comunidade e apoiei muitos políticos, entre eles Barros Pinho, Claudio Barros Pinho, Dummar Ribeiro e outros.  Cansado de apoiar candidatos e não ver os resultados esperados resolvi cadidatar-me a Vereador em 2004. Não havia pretensão de ser eleito, apenas um protesto por ajudar tanto outros candidatos e não ver resultados concretos que justificasse o meu empenho em conseguir votos para os candidatos. Sendo candidato fiquei mais conhecido e mais respeitado pela comunidade e políticos. Durante esse período eu já havia começado uma faculdade de pedagogia, já tinha trancado e após as eleições de 2004 resolvi retornar a faculdade e não mais parar até concluir. Assim fiz, hoje formado em pedagogia, cursando Matemática na UECE, mas pensando em desistir, por não acompanhar as aulas. Atribuo isso a má educação que durante minha vida recebi na escola pública, as greves dos professores durante todo o perríodo e a falta de acesso a tecnologia e as condições necessárias e mínimas de conforto para estudar e aprender. Hoje percebo que educação nunca foi prioridade para político nenhum, pois desde que comecei a estudar não vejo melhoras, vejo o aumento da oferta, mas não vejo qualidade e nem valorização do magistério. Mas como essa é  aminha história tenho que continuar e lutar por tudo aquilo que acredito e sonho. Desde de criança, quis ser advogado, mesmo sem noção eu queria, hoje com conciência continuo querendo e é isso que eu pretendo fazer daqui prara frente. Atulamente trabalho como Assessor Técnico da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, estou ganhando melhor, morando melhor, e em condições melhores, isso me faz refletir o quanto é diferente a educação de uma criança de condições mínimas ou sem condições para uma criança de poder aquisitivo melhor.
Vou parar por aqui, vou deixar o tempo seguir, a minha história não acabou. A continuidade será o meu presente no futuro....  

terça-feira, 28 de junho de 2011

A Incompetência da Gestão Pública de Transportes Urbanos de Fortaleza

Nesta segunda feira, li uma uma reportagem que me deixou indignado com a afirmação do Presidente da Ettufor, Ademar Gondim. O vereador Átila Bezerra quer limitar o número de passageiros em pé para que as pessoas não sejam tão esprimidas dentro dos ônibus. Parece que a idéia, não agradou muito o presidente da Ettuffor, que enviou ao ministério público um estudo técnico afirmando que a culpa seria da população por os ônibus andarem lotados. Nunca pensei que um gestor público tivesse a aldácia de fazer uma afirmação tão leviana e de baixo calão. Todos nós sabemos que é de responsabilidade do sistema de transporte público oferecer um serviço de qualidade que atenda as reais necessidades da população, mas parece que a Prefeitura Municipal de Fortaleza e a Ettufor, ainda não compreendeu isso, ou então, está pensando que a população é besta e sem noção! Se o tranporte público fosse de qualidade e eficiente, não teríamos tantos problemas no trãnsito, pois as pessoas andariam mais de ônibus e deixariam seus carros em casa, mas isso não acontece. O sistema de tranporte público de Fortaleza trabalha em prol da classe empresarial que  há muitos anos vem se mantendo com  uma concessão que se renova a cada ano sem que haja uma concorrência justa e leal que a tenda os interesses da população. Se nós formos ao Terminal de Parangaba, teremos uma visão panorâmica da real situação do Transporte público de nossa cidade. As filas são enormes e os ônibus demoram muito para suprir a necessidade da população que precisa chegar no horário no trabalho, motivo pelo qual os trabalhadores não podem esperar o próximo coletivo, assim o caos acontece, as pessoas são empurradas, pois quem está atrás, não pode perder o horário. A fila da Linha 77 - Parangaba/Mucuripe é uma das piores, as filas são enormes e os ônibus demoram de 20 (vinte) a 30 (trinta) minutos para chegar. Assim podemos comprovar que o problema não é da população mas da Ettufor que não coloca ônibus suficiente para atender a grande demanda de passageiros nos terminais. Esperamos que as autoridades se sensibilzem para esta situação e reveja os horários e quantidade de ônibus para atender a população, pois a culpa não é nossa e sim da incompetência da gestão do sistema de transportes urbanos de Fortaleza.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Transporte público de Fortaleza

Para quem trabalha fora e precisa chegar cedo no trabalho é um stress total. Começamos o dia já nos preocupando com o trânsito, entretanto nunca saímos mais cedo para evitar os engarrafamentos. Isso parece que acontece com todo mundo.Quando estamos no horário de pico, as coisas se complicam ainda mais e acabamos nos estressando antes mesmos de começar o dia na nossa repartição. Sabemos que o problema não é privilégio de Fortaleza, o Brasil inteiro sofre com isso. Se é um problema para nós que vamos trabalhar de transporte próprio, imaginemos como é o sofrimento dos trabalhadores que dependem do transporte coletivo, posso afirmar com propriedade: não é nada fácil enfrentar filas quiométricas, ônibus engarrafados na entrada e saída dos terminais, sem contar é claro com o arrocho dentro do coletivo. Quando chegamos de manhã nos terminais vivenciamos essa tortura logo cedinho. Foram colocados pessoas para organizar as filas dentro dos terminais, mais não adianta, as filas são enormes e todos querem chegar no horário. O problema maior desse transtorno todo, são os terminais que estão estrangulados não suportando a quantidade de linhas dento dos mesmos, pois desde quando foram inaugurados nenhum foi ampliado e o número linhas aumento quase que 70%. Aí, nós perguntamos a prefeita de Fortaleza Luiziane Lins e o chefe maior da Ettufor: Será que o transporte coletivo da nossa cidade está bom? Temos certeza que todos os trabalhadores e estudantes que dependem de ônibus, dizem não! Não precisamos de pesquisa nenhuma para maquiar a situação do nosso transporte coletivo. Queremos ações urgentes para a nossa população que sofre a cada dia que passa, pois para chegar ao trabalho  no horário, precisam sair de madrugada, pois os trajetos são longos e não se faz em menos de 2 (duas) horas. Nossa população está dormindo menos e se cansando mais. Precisamos de soluções urgentes para melhorar o tranporte urbano de Fortaleza. Acreditamos que o projeto parada fácil, seria solução de todos esses problemas. Já faz algum tempo que o presidente da Ettufor, apresentou um projeto aos conselheiros do Orçamento Participativo, mas precisaria da aprovação da Senhora prefeita. Pelo que ouvimos, podemos dizer que seria um mini terminal em pontos estratégicos da cidade, onde os ônibus entraria para trasbordo de passageiros. Desta forma muitos ônibus não precisariam ir ao terminal, economisando tempo para os usuários e desafogando os terminais, para isso alguns investimentos seriam feito pelos empresários que teriam renovar parte da frota com ônibus portas nos 2 (dois) lados. Será que os empresários emperraram o projeto ou a nossa prefeita não enxerga os benefícios que esse projeto traria para a  nossa cidade? Pois podemos afirmar que muitos deixariam seu carro em casa e passariam a usar o tranporte coletivo, lucro para os empresaários e menos poluentes lançados no meio ambiente, ainda podemos afirmar que o trânsito de Fortaleza iria melhorar, pois seria menos carros nas ruas causando congestionamentos. Fica reflexão e a idéia a ser explorada.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A saúde em alta, atendimento em baixa!

Não é novidade que a saúde do Brasil está falida. O problema deixa de ser local para ser nacional e se expande cada vez mais. Nós cidadãos nos pergutamos, porque tantos problemas se pagamos nossos impostos em dia? Para onde vai todo esse dinheiro que pagamos? De quem é a culpa? Porque a saúde só piora a cada dia que passa?
No dia 1º de Abril o globo repoter da tv globo fez um programa voltado somente para a saúde do nosso país. É uma vergonha o que a população sofre diante dos discaso dos prefeitos o governadores de todo o Brasil, na maioria das vezes as pequenas cidades são as que mais sofrem com os problemas de administração dos prefeitos. Dessa forma o problema se estende para as capitais superlotando os hospitais e fragilizando cada vez mais a saúde dos Estados. Se pararmos para analisar o problema, não precisa ser um especialista em saúde pública para diagnosticar tais problemas, em primeiro lugar eu colocaria o baixo custos que o SUS - Sistema Único de Saúde paga por pacinte, pelos procedimentos ministrados pelos hospitais particulares e até mesmo para as Santas Casas do nosso país, em segundo lugar eu apontaria o compromentimento dos médicos, pois a maioria dos médicos que são concursados ou contratados para trabalhar 40 horas semanais não trabalha a metade deixando as comunidades desasistidas no atendimento primário causando uma superlotação no atendimento secundário e terciário, e ainda existe um outro problema, que a legislação poderia rever, médicos assumem as vagas de concurso e viajam para fazer mestrado, doutorado e outras especilaidades, seria muito bom para o nosso país se as vagas não ficassem ocupadas, mas isso está sendo um problema. em terceiro, aponto a fiscalização dos orgão federais, em quarto o controle social que não assume de fato o seu papel que é fiscalizar e fazer cumprir com o apoio dos ministérios públicos de saúde,  o atendimento atendimento de qualidade para a população, em quinto, a mídia que adora uma desgraça e não mostra as boas experiências e conquistas dos Municípios e Estados brasileiros.
Estes são alguns problemas que enxergo na área da saúde, mas existem outros que precisam ser discutidos e  encontrado soluções urgentemente, caso isto não aconteça a curto prazo, haverá uma revolta muito grande por parte da população.Não haverá Estado que consiga controlar as angustias da população sofrida e angustiada. Saber que o Estado tem dinheiro, tem profissionais capacitados e que tudo é pago com o suor do povo brasileiro, é sentir-se ludriado e usurpado. Problemas existem muitos, mas será que querem resolver?

quarta-feira, 2 de março de 2011

Toque de Acolher

Portaria
Araripe e Potengi agora têm toque de recolher. O juiz Welithon Alves de Mesquita baixou portaria que proíbe a permanência de menores de 18 anos, desacompanhados de pais ou responsáveis, após as 23 horas, em praças e vias públicas dos dois municípios caririenses.
O juiz determinou também que as autoridades das comarcas  de Araripe e Potengi realizem operações para recolhimento dos menores com a presença de, pelo menos, um conselheiro tutelar.
Após a ação, devem ser remetidos, para a Vara da Infância e da Juventude, relatórios informando as situações observadas e as providências adotadas.
A portaria determina ainda que crianças e adolescentes só entrem em bailes e shows devidamente acompanhados. O magistrado considerou ser grande o número de denúncias envolvendo menores em situação de risco

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O limite de um fenômeno!

Nesta segunda feira 14 de Fevereiro de 2011, Ronaldo, o fenômeno anuncia oficialmente que vai parar de jogar. Surge logo a pegunta: Porque que ele decidiu parar agora? Isso só saberemos quando ele falar em sua entrevista oficial. Mas diante dos últimos acontecimentos imaginamos logo que é decepção! Um jogador que foi eleito três vezes o melhor do mundo, que deu tantas alegrias aos brasileiros, e diante de uma derrota do corinthians  é chigado e insultado. Quando crianças somos ensinados a saber perder, justamente para respeitar os outros e controlar nossas emoções agressivas, e isso continua por uma vida interia. No epsódio em que o corinthians foi derrotado, a prova de que somos incapazes de controlar nossas emoções diante de uma frustação qualquer. Isso se dá porque somos muitos e a energia somatiza-se na velocidade da luz, uma força incotrolável. Sozinhos conseguimos ser mais tolerantes, isso porque a razão é soberana e presente,  pois não existe a interferência de emoções concrestas de acordo ou semelhante a nossa. Mas esse não é foco, a verdade é que Ronaldo Fenômeno está cansado e decepcionado. É bem verdade que o peso é notório e fator somátorio, as cirurgias sofridas, a idade, a família e muitas outras razões. Acredito que tudo isto somado com o fator corinthians contribuiu para tal decisão. Um homem jovem que já ganhou quase tudo que a vida poderia lhe oferecer, fama e dinheiro. Talvez falte o principal, a paz e tranquilidade na companhia da família e dos filhos. Foi nesta frustação que ele se deu conta, fama e dinheiro, não importa se não há o respeito e o carinho de uma nação que por alguns momentos o reverênciou com respeito e admiração. Como foi rápido! será que é verdade ou simplemente um sonho? Não apenas um fenômeno!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sentimento Paradoxal!

Sentir é está próximo da realidade ou da paranóia, as vezez mais para paranóia do que da realidade, depende de como você está consigo mesmo. Tudo é uma questão de como estamos internamente, mas muito do que as pessoas passam para nós. Sentir-se bem é uma questão de espírito ou internalizamos algo que foi dito a nosso respeito? As vezes estar bem é simplesmente acordar bem com a vida, mas necessitamos alimentarmos o nosso ego com palavras doces de alguém próximo, mas se as palavras não são músicas para os nossos ouvidos, então, ficamos mal, ou simplesmente ignoramos porque somos superiores no que fazemos e no que dizemos, ou simplesmente, a pessoa não significa nada em nossa vida. Algumas pessoas tem um poder de resiliência muito aguçado, sendo assim, aproveita as situações tempestivas para driblar as dificuldades da vida e não se deixa abater. Ser triste ou alegre é um estado do ser, e não conheço nenhum ser humano que seja tão alegre que não tenha algo de triste, virse versa, sendo assim nós nos suprrendemos com diversas situações do nosso cotidiano, encontramos pessoas alegres, que por detrminado momento se ver triste e deprimido, muitas vezes depressivo e vulnerável a loucuras que não acreditamos que esse alguém seja capaz de fazer. Assim são as pessoas, sou eu, é você. As vezes paramos e não conseguimos nos entender, o que está por tráz desse sentimento tão covarde, que a propria pessoa não consegue entender? Mas isso não deve nos asustar, pois a vida é feita de experiência, e a nossa inteligência emocional é constituida dessas experiências. Assim é a vida e o nosso sentimento, uma eterna mutação, que nos tranforma, fazendo e refazendo do velho o novo e do novo o velho.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A natureza cobra o seu espaço

Até bem pouco tempo, nós diziámos que moravámos no paraiso, um país abençoado por Deus e por sua natureza. O Brasil ainda é o melhor país do mundo para se viver e continuará sendo se a população brasileira ajudar e contribuir para isso. Um desatre! A enxurrada de Teresópolis e Nova Friburgo no Rio de Janeiro, a cidade devastada pela força das àguas, muitos mortos e desabrigados a mercê da solidariedade humana. As autoridades e a sociedade são coresponsáveis nestes e tantos outros que passaram e estão por vir se não for tomada nenhuma providencia para conter o uso e ocupaçao do solo irregular. A cada dia que passa em nosso país mais áreas de riscos são contabilizadas pela defesa civil do  nosso país. Não consigo entender como é que as invasões acontecem próximos córregos, lagos, rios e nada é feito para impedir essa ocupação irregular do solo. Primeiramente as pessoas que invadem essas terras são culpadas por colocar a sua vida e a de sua família em risco. Por outro lado são vítimas de sua ignorância e da sociedade capitalista que preocupados com o sucesso e o consumo esquecem do valor a vida, a solidariedade e fraternidade. O Estado é pervesso, fecha o olhos para  as desgraças para lucrar  de diversas formas com a mesma alí instalada. A política econômica é a que pesa mais para tal instrumento, tudo a favor do progresso e do desenvolvimento, aparentemente para beneficiar uma população inteira, mas o real intreresse é o de beneficiar-se politicamente, econômicamente para fazer parte da pequena parte que dita as diretrizes do nosso país, que triteza! Com este intuito o Brasil cresce, notadamente em desenvolvimento, mas um pequeno que imaturamente se arrisca nos meios dos grandes e dos poderosos, e assim, herdando os problemas dos grandes países em desenvolvimeto, castastrófes da natureza que grita, pare! Mas as pessoas parece não compreender o grande mal contra a natureza e contra a nação. A prova está aí, Santa Catarina e agora por último na região serrana do Rio. Para mim, esta é uma mensagem muito clara, respeitem o meu espaço! A natureza que tantos nos dá, pede agora. Sei que esta situação é muito complexa, um momento de muita dor e comoção, mas um momento para reflexão sobre o uso e ocupação do nosso solo, um estudo técnico tem que ser feito para averiguar quais os impactos futuros com uma nova edificação em um determinado lugar. Diante dessa desgraça que comoveu todo o país, seria bom pensarmos em alternativas para sanarmos de uma vez o problema que mexe com milhares de pessoas. Há um ano o Haiti passou por uma terrível experiência, onde um terremoto matou e devastou a cidade inteira. As marcas da destruição ainda são bem visíveis nas pessoas e nas cidades, o monte de entulho ainda está lá pra ser retirado, é uma situação muito difícil que comoveu o mundo inteiro, não obstante, a cidade continua destruida e vai demorar muito para voltar a normalidade. Baseando-se por esta experiência terrível é que sugiro as autoirdades a construirem uma nova cidade em um outro lugar e viável e seguro para as pessoas, acredito que a recosntrução custará mais do que construir uma nova cidade, até mesmo porque, aquele espaço já tem dono, a própria natureza.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Dor e saudade

As fases da vida são claras a todos os seres vivos, nascemos, crescemos e morremos. Parece tudo muito fácil e aceitável, mas não é, dor e sofrimento e o que nos resta numa perda de alguém que amamos, saudade também. Durante nossa vida conhecemos pessoas criamos laços de afetividade com quem nos relacionamos e quando tudo acaba, parece que nos enchemos de vázio, as lembranças fluem como se estivesse saíndo e restando apenas a dor que nos encomoda. Quantas pessoas já passaram por essa situação tão dura e marcante nas nossas vidas, a final a vida continua. E do outro lado de quem vai, será que continua ou  acaba tudo? Mistérios que os vivos já mais saberão, pois, para isso temos que morrer. Dizem que tudo passa, na verdade as marcas sempre ficam é como uma ferida que cicatrizou, mas a marca para sempre será lembrada, quando olharmos para a marca tudo será lembrado assim são as pessoas. Onde passamos , o que dizemos, o que comemos, as piadas, as brigas, tudo será lembrado, esquecido ou adormecido pelo tempo e pela correria da vida moderna,mas já mais apagado. São lembranças que nos fazem felizes, mas que nos fazem sofrer também, pois com a alegria, a saudade também vem. É tudo abstrato, mas como mágica, algo concreto que nos move a chorar a rir e viajar em outra época. É muito difícil dizer com palavra o que sentimos quando perdemos alguém que faz parte de nossa vida e mesmo não estando entre nós sempre ficará pois está marcado em nossos corações.

Dedico essas poucas linhas ao meu amigo Junior que se foi , falecido em 13 de Janairo de 2011

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A vida real!

Somos seres em constante desenvolvimento, suscetível a mudanças, mas desconfiado e temedores do novo. A cada término de ano, renovamos nossas esperanças no sucesso, na prosperidade e a certeza de que os erros cometidos não mais nos assombrarão. O ano é apenas uma medida para pararmos e refletirmos sobre nossas ações e conquistas durante o período. Que bom que isso existe! Pois é através desta virada de ano que voltamos no tempo e fazemos uma avaliação dos erros e acertos, das nossas conquistas e derrotas, é bem verdade que mais experiente e mais preparado para o novo que começa. Tudo começa novamente as metas são traçadas e dividos por etapas que acreditamos ser a medida certa que complementa um sonho, um desjo ou até mesmo uma conquista. Nunca pensamos que vamos errar, e talvez já comecemos errando, coisa que só descobriremos no final do ano que começa. Assim sou eu, assim são as pessoas, que em busca do novo do desonhecido acaba se perdendo e se achando nos seus erros. Mas a nossa grande aliada, a experiência pleneja, calcula e nos mostra que, a conquista é apenas uma etapa para novas conquistas. Somos todos sonhadores, queremos sempre mais e mais e nessa busca incessante pela conquista, nunca escgota-se a fonte dos sonhos e desejos, e assim, caminhamos ano a ano na busca do possível que parece impossível. Trabalhamos e assumimos responsabilidades preestabelecida pela sociedade contraditória, que busca a predominância do saber, do belo, do justo e do arrojado, mas que em sua partícula mínima se contradiz com a ignorância com o imoral, com a fraqueza e a injustiça. Na busca de alcançar seus objetivos pessoas cada vez mais atropelam a justiça obrigando pessoas da "minoria" a se sujeitarem a tividades insalubres, sem a menor procupação com o ser humano. Não importa o que aconteça, o impotante é ter a certeza de que tudo vai dar certo para que um objetivo seja alcançado, o imoral é querer que as atividades sejam desenvolvidas de maneira rápida e eficaz, quando não há condições materiais para tal serviço, O salário é uma vergonha, o suor que pinga do rosto do trabalhador não condiz com o  recebido para tanto esforço. Enquanto poucos que nada fazem para a ordem social, mas que são os representantes destes seguimentos aumentam salários como se fossem os donos da verdade absoluta. Há pouco tempo, no ano que passou, uma categoria de trabalhadores fizeram greve pedindo um aumento que não chega a metade do que foi aumentado o salário dos vereadores de Fortaleza, o aumento foi negado pelos os empresários e a greve foi considerada ilegal, ao final a justiça determinou o aumento de pouco mais que 7% e a briga continua. Trabalhar de verdade  é tranportar pessoas a destinos de suas localidades sem o menor conforto, num transito cheio de perigos. Como se não bastasse colocam microonibus com apenas o motorista para fazer o papel de motorista e cobrador, isso poderia ser causa ganha na justiça do trabalho como desvio de função, isso se os juízes e os sindicatos não estivessem a serviço dos empresários, se os mesmos não se corropessem diante de uma situação imoral perante a justiça trabalhista. Mas isso ninguém vê, pois nada tenho com isso, não sou motorista nem combrador, sou um "executivo, admintrador, cargo de confiança," tenho que me preocupar é com o meu salário e com a minha posição na prefeitura, no estado etc... A contradição é notória e imoral, mas todos nós estamos apenas preocupados com nossos objetivos a alcançar. Eu sou parte desta escória, sou cúmplice desta imoralidade, em fim, o ano acaba e começa numa paz sem voz!

Fortaleza, 03 de Janeiro de 2011